“Fazendas” – Um documentário de Lauren Southern

Documentário completo:

 

Este documentário aborda a vida do dia-a-dia nas fazendas e da segregação racial crescente na Africa do Sul, resultante não só das politicas adoptadas nas últimas décadas, como da apatia internacional.

Lauren mostra a história da região e a origem das fazendas, que invalidam a justificação dada para as acções de despejo que estão a ser alvo os fazendeiros, seja por açções do governo Sul Africano, seja pela crescente criminalidade violenta, incitada pelos partidos politicos tribalistas e indirectamente pelo governo nas suas politicas sociais que têm como alvo uma sociedade mais representativa.

Essa criminalidade violenta tem sido dirigida apenas em direção a uma raça, escolhendo especialmente fazendeiros que não se podem defender, de avançada idade ou mulheres. Outros fazendeiros investiram em proteção, sistemas de vigilância e organizaram-se entre si para manterem um sistema de alerta e entre-ajuda. Outros criaram refúgios para aqueles que perderam tudo nestes ataques e não podem pedir ajuda ao governo.

Isto levou a que em menos de 30 anos, os fazendeiros tenham reduzido para metade, de 60 em 1990 para 30mil, apesar da população SA ter aumentado de 33 para 56milhões, um aumento de 170% no mesmo periodo.

As politicas sociais do governo Sul Africano têm como objectivo final permitir melhor distribuição de rendimentos pela população, em que uma pequena parte (que os fazendeiros fazem parte) possuem maioria do capital e terras.

Também é essa pequena parte da sociedade SA que reune mais capital e ganha os salários mais altos, e, por estar representada em demasia nas empresas, para solucionar essa aparente injustiça, o governo comunista SA, implementou medidas obrigatórias de quotas nas empresas para permitir uma representatividade mais próxima da realidade população.

Essas medidas criaram sérias dificuldades nas empresas para poderem encontrar técnicos especializados ou engenheiros, refletindo-se na economia e mais critico ainda, na saúde e bens básicos à população, como àgua e alimentos, semelhante ao que ocorreu noutro pais africano em anos anteriores.

Curiosamente, os meios média generalistas não expôem esta realidade da Africa do Sul, seja da perseguição racial, seja das medidas governamentais que estão a criar uma crise humanitária cada vez maior. Pelo contrário, mostram a união e força dos comicios politicos e tribalistas.

Talvez a motivação apática dos média seja explicada do facto que a vitima desta perseguição racial, da descriminação e roubo de terras, do genoicidio, seja brancos caucasianos. E isso é o oposto à narrativa aceite e forçosamente imposta sobre todos.

Este documentário está ao nivel de documentários premiados com pullitzers, mas dificilmente o será ou receberá devida atenção.

Felizmente existem, cada vez mais, jovens jornalistas independentes como a Laureen que não optam pela facilidade de se colar a essa narrativa, mesmo quando os governos ocidentais castigam essa escolha (ela está banida de entrar no Reino Unido desde Março 2018).

 

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