Quando criticam ingleses e espanhóis de nos barrar a entrada

Continuem a criticar os ingleses e espanhóis e não olhem para o próprio umbigo.

Não tarda, com a típica capacidade organizativa portuguesa abrileira, mas de excelente controle de informação, teremos pior cenário que em janeiro-fevereiro.

Já só vamos na 6ª semana consecutiva a aumentar casos, apesar de continuarmos igualmente a aumentar o número de testes PCR (apesar da amostragem aumentar, a positividade continua a subir).
Já estamos muito próximos dos valores do inicio de Março 2021:

“As linhas vermelhas do Instituto Ricardo Jorge são contabilizadas com dados que, na opinião do epidemiologista Filipe Froes, já não correspondem à realidade. Filipe Froes dá o exemplo do Reino Unido, que conseguiu antecipar duas semanas o que se ia passar em Portugal.

O especialista refere-se ao número diário de doentes de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente, que na quarta-feira era de 72, e que tem revelado uma tendência crescente, correspondendo a 29% do valor crítico definido de 245 camas ocupadas.

“Não temos mil e tal camas nos cuidados intensivos, nem temos os recursos humanos alocados aos cuidados intensivos que tínhamos na altura, porque muitas pessoas doutras especialidades foram desviadas para os cuidados intensivos”, sustenta o médico.

“(os ingleses) Tiveram essa capacidade de monitorizar a taxa de positividade, a taxa de doentes infetados, o número de casos e o impacto das variantes nas pessoas que chegaram ao Reino Unido de forma a fundamentarem com mais antecedência a nossa retirada do corredor verde.”

Por outro lado, para o médico epidemiologista, é fundamental perceber se quem está a ser vacinado está a ficar infetado, porque a variante Delta diminui a eficácia da inoculação.”

Fonte noticia TSF

E qual é essa variante Delta?
A variante indiana, que é 60% mais contagiosa que as restantes, e que causa mais hospitalizações – A surgir em plena altura das festas de verão, até parece que o virus tem “inteligência”.


E assim temos a tempestade perfeita:

Época das festas de verão, nova variante mais contagiosa, vacinação atrasada devido às poucas vacinas disponíveis e que é menos eficaz com a variante Delta, e, a cereja no topo do bolo, ano de eleições, que ninguém vai querer ser “mau” para tomar medidas pouco populares.

Cuidem-se e dos vossos e não esperem pelos governantes defenderem a vossa vida.



Post Scriptum – E hoje tivemos, o representante máximo da republica abrileira portuguesa, a comprovar o que eu disse:

Já não voltamos para trás. Não é o problema de saber se pode ser, deve ser, ou não. Não vai haver. Comigo não vai haver. Naquilo que depender do Presidente da República não se volta atrás”, afirmou, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a visitar a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

A função dos especialistas é dizer ‘não se esqueçam’ e pregar um certo susto” para que as pessoas, sobretudo os mais jovens e os que ainda não são vacinados, saibam que devem ajudar, disse Marcelo Rebelo de Sousa, frisando que a vacinação já permite “dizer que aquilo que arrancou na economia e na sociedade vai em frente e já não volta atrás”.

Para o Presidente, esta feira corresponde ao que declarou no seu discurso do 10 de junho, de que o país “virou a página” e está agora “num novo ciclo”.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o país tem já “mais de 6 milhões e meio de vacinados”, a que se juntam os que foram infetados e estão imunizados e as previsões de vacinação nos próximos dois meses, atingindo “uma percentagem muito significativa da população”.

noticia tvi24

Ao que parece, o Marselfies ainda não foi “briefed” (ou não quer falar sobre isso) que a vacina não protege contra a variante delta (indiana). Explica também a razão porque achou “estranho” à posição de Espanha que quis exigir teste ou comprovante de vacina aos portugueses – São estas pessoas que oficialmente nos protegem das ameaças externas e internas.

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