Jornalismo de agenda política: “alterações climáticas”

Se existe algo lesivo na sociedade moderna ocidental, é a manipulação pelas elites dos média, e a reeducação da população, ao longo de anos e anos, criando aceitação de termos e ideologias sem fundamentos científicos.

Não é mau jornalismo.
Tem um nome, oriundo da antiga união soviética comunista – PRAVDA

Vejamos este exemplo, com atenção. Foi pela TSF, mas poderia igualmente ser de qualquer outro grande meio de comunicação social portuguesa.

O titulo alerta-nos logo para duas crises gravíssimas.

Uma barragem com menos de metade da água e pequenos agricultores que ficaram totalmente sem água, água essa que nas últimas décadas era suficiente para os abastecer.

O que será que está a acontecer?
Continuemos a leitura atenta:

E aqui nos é apresentado pelos jornalistas preocupados com salvar o planeta, o vil culpado que todos nós já conhecemos, e continuamos a falhar por não assumir uma atitude mais forte para combater esse grave mal – As Alterações Climáticas.

Os Srs. António e Manuel, são, o que se começam a descobrir, as vitimas ambientais das alterações climáticas que há pelo menos duas décadas nos avisam que vão surgir (ironia).

O que os Srs. António e Manuel, verdadeiramente são, é, vitimas de uma campanha de desinformação e deseducação generalizado da população, com o objectivo de distribuir igualmente a pobreza por todos – pelo controlo governativo da energia, acesso aos bens naturais (como a água), transportes, habitação, etc, mas, pelo caminho, delegar aos grandes interesses económicos privados esses mesmos direitos nos retirados.
Com garantia de respectivos cargos administrativos futuros nessas mesmas empresas, claro.



No caso da Barragem de Santa Clara, jornalistas honestos (uma raridade nos dias de hoje), teriam investigado e cruzado o facto com os dados cientificos (ou questionado o organismo competente).

Para isso, bastaria acederem ao site SNIRH – Sistema Nacional de Informação de Recursos Hidricos, secção Boletim de Armazenamento Albufeiras e investigarem as várias hipóteses para a pouca água na Barragem de Santa Clara:

  • É um problema nacional ou localizado?
  • É um problema que se tem agravado ao longo dos anos?
  • Que justificação mais adequada se aplica à razão da falta de água?

    -/-

A leitura rápida do gráfico mostra que, em Mira, onde se situa a Barragem de Santa Clara (a de Corte Brique só tem 0,5% da capacidade da primeira), o valor de armazenamento, desde há 2 anos, oscila entre os 45 e 55%.

Mas, entre maio de 2018 e maio 2019, perdeu de 70 para os 40-50%, e se tem mantido entre esses valores.

Quebra suspeita que, no resto do pais (com excepção do Mondego), não só não se verificou como houve houve recuperação dos volumes armazenados (quando chegados os meses de inverno).
Desde o fim de verão de 2019, não se vê variação significativa na bacia hidrográfica da barragem de Santa Clara.


No resto de Portugal (excluindo o Barlavento), as albufeiras oscilam anualmente entre 68 e 89%, e consultando o gráfico, até se nota a partir do fim de 2020, um grande aumento de capacidade em maioria das barragens (até no pior exemplo, do Barlavento). Isto deve-se a um Inverno mais chuvoso.

Não se confirmam, assim, pelos registos hidrográficos, as tais “alterações climáticas” que provocam secas.


Mas, para finalizar a análise, reparamos que o aumento de água, nunca é significativo na Barragem de Santa Clara (Mira), por razões que não são claras, afinal, se chove relativamente igual por todo o pais durante os meses de inverno, deveria também subir a quota.



A questão que um bom jornalista colocaria e deveria investigar é, porque razão a Barragem de Santa clara é a excepção para a regra do resto do pais, no que se refere a armazenamento hidrográfico.

Uma pesquisa de 5min com as imagens de satélite, mostraria a razão mais provável, e não a parvoeira da agenda política:

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